No ano passado...

Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.

                                            
                                                                                         Mário Quintana

O que escrever e para quem escrever apenas desabafar, sei lá... Este início de fim de ano não está fácil, muitos conhecidos e familiares estão partindo, quando menos os imaginamos vão e nem dizem adeus, tenho refletido muito, a vida é engraçada, sempre cheia de surpresas, que nos faz perder o sono. Cair em si que um dia teremos que ir ou ver alguém que amamos simplesmente deixar de estar perto de nossas mãos, de nosso olfato de nosso olhar, do coração nunca, nunca mesmo. Acho que a saudade, essa dor, é a ilustração do poder e do quanto percebemos às vezes muito tarde de que não somos nada sem alguém por perto, quero que todos que sentem essa saudade dolorida da presença de alguém, tenham a certeza de que eles não se foram e se ainda permanecem em nossos corações é por que ainda existem e que estão a nossa espera, para que no dia de nossa partida tenhamos alguém para nos Receber e nos acolher na dificuldade de irmos um dia embora sem ao menos termos comprado a passagem, simplesmente de como se a vida nos jogasse de altura imensa sem percebermos o empurrão. Assim é a vida, por precisa e tem que ser em vivida, um dia teremos que prestar contas de como usufruímos dela e de como a tratamos. Fiquem com Deus os que ficaram e os que foram muita luz na sua partida. Fé em Deus!

 Desejo a você...

Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.

Não há céus sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.

Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.

Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.

Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.

Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina.

Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.

Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

Bom... Fazem mais de uma semana que faleceu minha avó, a Sra. Eugênia Almeida Dutra, tive a felicidade de conhecê-la e ter convivido pouco com ela, fazia uns pasteis dos Deuses. Ontem meu amigo querido Diogo veio jantar aqui em casa, minha prima e tios também vieram, aliás meu Tio César está com os pais doentes, imaginam só que tristeza, mas é a lei da vida, que os proteja e proteja meu tio que ele tenha força e fé que tudo um dia passa e que tire o melhor dessa aprovação. Retornei a dançar, não faço mais ballet, mas continuo a dançar e agora num lugar onde me sinto muito feliz, com muita energia, transpiramos emoções e fantasias de coreografias. A professora dona da academia é tudo de bom, fantástica, até inacreditável, duvido que alguém tenha conhecido uma professora de dança que esteja sempre de bom humor, sempre de alto astral, por isso sempre da tudo certo e conseguimos e nos sentimos capazes de fazermos o que ela pede, é fantástico ser aluna da professora Mara Cabral e de todas as professoras da academia.

Estou pensando em mudar de escola, em postagens anteriores falei sobre a escola pública, sou muito feliz onde estudo, mas tenho colegas que não tem o mesmo objetivo, fico frustrada, pois perdemos tempo demais até os colegas pararem pra que o professor consiga dar uma aula, será que ninguém percebe o quanto prejudica os outros colegas, to me sentindo essa semana prejudicada, tenho sede e fome de aprender coisas novas e as vezes me sinto desmotivada, por isso estou pensando seriamente em mudar de escola, vamos ver.

Mais uma vez ♪

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Tem gente que está
Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo...
Quem acredita
Sempre alcança...
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo!...
Quem acredita
Sempre alcança...

Renato Russo- MAIS UMA VEZ.